Jesus Confirma a Devolução dos Dízimos
No Novo Testamento, encontramos uma confirmação clara sobre a importância da devolução dos dízimos por Jesus em Mateus 23:23. Nesta passagem, Jesus fala aos fariseus e mestres da lei, criticando-os por sua hipocrisia. Ele diz:
"Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês dão o dízimo da hortelã, do endro e do cominho. Mas têm negligenciado os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Vocês devem praticar estas coisas, sem omitir aquelas." (Mateus 23:23)
Aqui, Jesus não está rejeitando a prática de dar dízimos; em vez disso, Ele está enfatizando que, embora a devolução dos dízimos seja importante, deve ser acompanhada por uma vida de justiça, misericórdia e fidelidade. Jesus reforça que ambos os aspectos — o material e o espiritual — são cruciais.
O Chamado de Deus em Malaquias
Voltando ao Antigo Testamento, encontramos em Malaquias 3 um poderoso chamado de Deus para que toda a nação se volte para Ele. Esta passagem não se dirige apenas aos sacerdotes, mas a todo o povo de Israel. Deus, por meio do profeta Malaquias, diz:
"Tragam o dízimo todo ao depósito do templo, para que haja alimento em minha casa. Ponham-me à prova, diz o Senhor dos Exércitos, e vejam se não vou abrir as comportas dos céus e derramar sobre vocês tantas bênçãos que nem terão onde guardá-las." (Malaquias 3:10)
Deus chama a nação a serem fiéis na devolução dos dízimos e promete bênçãos abundantes em troca dessa obediência. Ele desafia o povo a testá-Lo, garantindo que a fidelidade no dízimo se traduzirá em prosperidade.
Conclusão
A devolução dos dízimos é uma prática que atravessa tanto o Antigo quanto o Novo Testamento. Em Mateus, Jesus confirma sua importância, enquanto em Malaquias, Deus convida toda a nação a se comprometer com essa prática como um ato de fé e obediência. Em ambos os casos, a mensagem é clara: a devolução dos dízimos é uma expressão de justiça, fidelidade e compromisso com Deus, que resulta em bênçãos espirituais e materiais.
Ao refletir sobre essas passagens, somos lembrados de que nossa devoção a Deus deve ser completa, abrangendo tanto nossas ações materiais quanto nossa conduta espiritual. O dinheiro, como uma ferramenta, pode abençoar ou amaldiçoar, dependendo de como o usamos. Os dízimos e ofertas são uma maneira de financiar a obra de Deus e trazer bênçãos sobre muitas vidas.
Reflexão
O dinheiro tem duas opções: podemos usá-lo para amaldiçoar ou para abençoar. O Espírito Santo tem convencido milhões de pessoas a financiar a vida, e você pode ser um deles sem questionar. Ao servir a Jesus com seus bens, você experimentará a diferença que essa devoção faz.